Em meados de Abril começam a chegar os cardumes de pelágicos, entre eles as bicudas.
A "bicuda" é um predador voraz e atusto. A caçar imprime arranques fulminantes, não dando qualquer possibilidade de fuga à sua vítima.
A sua "pesca" pode ser feita com amostra (peixe artificial) ao corrico, ou com peixe vivo. Este ultimo bastante eficaz e com bons resultados.
Também os grandes exemplares, por vezes são pescados em aparelho tipo palangre, a várias dezenas de metros de profundidade.
É habitual na pesca ao corrico fisgarmos um peixe de outra espécie, e alguma bicuda que esteja por perto e sinta as vibrações, atacar o peixe que se encontra preso traçando-o ao meio.
Por vezes quando o peixe é maior vem até à borda do barco com o peixe preso nas mandíbulas.
Aconteceu-nos este verão numa tarde de corrico, fisgarmos uma cavala com 1,5kg a 2,0 kg aproximadamente.
Quando começamos a rebobinar, de repente um esticão e de seguida o peso do peixe aumentou substancialmente.
Para nosso espanto, uma grande bicuda tinha cravou as mandíbulas na cavala pelo dorso, veio até à borda do barco, conseguindo nesse momento cortar a cavala ao meio e desaparecer.
Os exemplares adultos nas Ilhas dos Açores normalmente têm 4kg a 6kg de peso.
No entanto, não é caso raro pescarem-se exemplares com 10kg ou mais de peso.
Gastronomia: peixe bastante saboroso, pode ser confeccionado de diversas maneiras: grelhado, caldeirada, etc.
O seu consumo não tem qualquer contra-indicação, como acontece com o seu parente tropical que pode provocar uma intoxicação alimentar "ciguatera".
"Fishingraciosa"
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